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Speed watching, o perigo da nova tendência no streaming

Publicado em: 07/03/2023

Houveram diversas tendências criadas pelos consumidores, a partir da pandemia. Uma delas, foi o chamado Speed Watching, ato de assistir produções audiovisuais de forma acelerada.

 

O speed altera o ritmo de reprodução. O Netflix, Youtube e Spotify são exemplos que usufruem da funcionalidade. Dos podcasts, palestras, aulas online e qualquer outro conteúdo que se hospede nas plataformas. Especialistas veem isso como uma resposta ao momento. 

 

As tecnologias tem cada vez mais ditado o ritmo de vida das pessoas. Com a explosão do mercado de streaming, a forma de consumo passou a ser de forma excessiva, quando quiser e como quiser. O psiquiatra Adriano Aguiar diz que “estamos jogados no ilimitado da informação e submetidos ao funcionamento de algoritmos que deliberadamente trabalham para gerar uma adição.” O excesso de informações leva as pessoas a consumirem a maior quantidade de informações, o mais rápido possível. 



Efeito contrário

Assistir a conteúdos é um hábito cuja função é relaxar o cérebro. Mas a partir desta função, pode tornar-se um gatilho para a ansiedade. O cérebro ansioso pode passar a entender esse movimento como um sistema de recompensa: assistindo a mais conteúdos em menos tempo. 

O perigo reside na dificuldade apresentada pelos que decidem fazer o uso acelerado das obras, em retornar ao ritmo original. Sejam filmes, séries ou até mesmo músicas. A verdadeira assimilação e reflexão do conteúdo, se perde na rapidez da captação.. 



Rapidez do cérebro humano

Embora o speed watching seja um fenômeno comprovado, neurocientistas também acreditam que a velocidade no consumo possa estar associada a um aumento na velocidade do cérebro humano.

 

Não há estudos comprovando os efeitos deste fenômeno no cérebro, mas o órgão esse órgão pode sofrer impactos de longo prazo, a começar pelas sinapses.

 

 

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